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Em Brasília

Secretário de Saúde aborda imigração venezuelana em assembleia

O encontro é um momento para debater, propor e deliberar sobre as políticas públicas de saúde que precisam ser implantadas nos Estados. Na quarta-feira (21), durante a assembleia do Conass, Marcelo Batista falou sobre a preocupação em relação aos impactos da imigração de pessoas venezuelanas nos hospitais, a fim de sensibilizar os demais gestores para a pauta e pleitear apoio para a saúde do Estado.

  Por Imprensa
  22/02/2018 às 07h10
O secretário também mencionou durante a assembleia o aumento dos atendimentos na única maternidade do Estado, onde, atualmente, a cada 20 partos diários, até sete são de mães venezuelanas. | Foto: © Governo de Roraima

O secretário estadual de Saúde, Marcelo Batista, participa nesta quarta e quinta-feira (21 e 22), em Brasília, da assembleia do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) e da CIT (Comissão Intergestores Tripartite), com representantes do Ministério da Saúde, Estados e Municípios para articulação de melhorias para o Sistema Único de Saúde (SUS) no Estado.

O encontro é um momento para debater, propor e deliberar sobre as políticas públicas de saúde que precisam ser implantadas nos Estados. Na quarta-feira (21), durante a assembleia do Conass, Marcelo Batista falou sobre a preocupação em relação aos impactos da imigração de pessoas venezuelanas nos hospitais, a fim de sensibilizar os demais gestores para a pauta e pleitear apoio para a saúde do Estado.

“Hoje Roraima passa por uma situação peculiar que é a migração venezuelana. Para se ter uma ideia, em 2014 atendemos 766 venezuelanos e no ano passado este número aumentou para 18 mil, o que significa um aumento de quase 3.000%”, explicou.

O secretário também mencionou durante a assembleia o aumento dos atendimentos na única maternidade do Estado, onde, atualmente, a cada 20 partos diários, até sete são de mães venezuelanas.

Outra questão que entrou nas reivindicações foi a necessidade de um olhar mais cauteloso para a fronteira em relação ao controle de doenças que podem adentrar no Estado, como o sarampo e a malária, as quais encontram-se em surto no Estado.

“Nossa fronteira não possui barreira sanitária e os venezuelanos que entram não são obrigadas a mostrar carteira de vacinação em dia. Vem sendo pedido ao governo federal há muito tempo para que essa relação diplomática seja reavaliada para que tenhamos maior controle sobre essa situação”.

HOJE – Nesta quinta-feira (22) o secretário participa da reunião da CIT, que acontece também em Brasília. A comissão é uma instituição permanente de negociação, articulação e decisão entre os gestores nos aspectos operacionais e na construção de pactos nacionais, estaduais e regionais no Sistema Único de Saúde (SUS).


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